segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Nem tudo valerá a pena

Por mais brilhante poeta e exímio pensador que tenha sido Fernando Pessoa, reservo-me o direito de colocar em xeque a máxima de que "tudo vale a pena". 
Em relação à alma não ser pequena, não faço objeção.Porém, hoje, minha pergunta é: Quanto, de fato, vale a pena?
Se a referência for a pena que escreve, vá lá! Entendo como produto da subjetividade. Caso contrário, estamos supervalorizando a pena, tornando-a justificativa para todas as nossas escolhas.Tenho para mim que a pena não vale isso tudo. Deve ser balela de passarinho.
Em verdade, essa expressão sempre me incomodou. Também tenho minhas rabugices. Não, nem tudo valerá... A pena mal vale uma postagem. 
É o que dá acordar atravessada.

domingo, 27 de setembro de 2015

Um "cadinho" de texto

Há quem diga que escreve como forma de protesto. Pois eu digo, em minha suave rebeldia, que quando não escrevo é que protesto. Nada muito sério, aliás. Geralmente protesto contra  o pouco tempo que disponho para ouvir o que a alma tem para me dizer ou para sorver os pequenos detalhes do dia a dia. E isso me é tão triste; não ter tempo é quase pior do que não ter inspiração. Digo-lhes e afirmo, é sentar-me em frente ao dito cujo computador para o querido bebê chorar. Não há tempo sequer para descrever a ternura que sinto ao tomar o pequerrucho nos braços e afagar-lhe os cabelos. E a menina chora a partir de um vértice da sala...É hora de "Masha e o Urso"...Pronto: Acabo de perder o computador.
Por enquanto os dias serão longos e os textos curtos.

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

E depois de dois anos

Tenho um caso de amor com este blog. Ficamos incomunicáveis, separados por um oceano; cada qual em sua ilha. No desespero eu me refugiei nas tramas das redes sociais, mas não foi a mesma coisa. Entendo que nas redes somos peixes que não retornam ao mar. Contudo, esse blog, sempre foi o meu mar. Então decidi fazer o caminho da volta, ainda que contra a maré. Uma vez gota no oceano, sempre serei mar. E cá estou: gota novamente, ensaiando ser adicta da próxima curtida.
Aqui eu ecoo. Grito, se necessário. Volto e me revolto quantas vezes o vento me mover...Cansei de me quebrar na praia.