quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Chega!

Estou tal que, meu cérebro encontra-se intransitável. Congestionamento dos brabos, amigo! São vários pensamentos na contramão, idéias em fila-dupla... Tantas sinapses ao mesmo tempo, que chego a temer um colapso neuronal. Esqueceram de instalar semáforos nos pontos onde existe maior convergência de informações. E eu que prefiro mil vezes caminhar a passos coordenados, fico a mercê de um trânsito mental caótico. Culpa do senhor raciocínio, que corre acima da velocidade permitida em via expressa e capota na primeira curva!

Pausa.

Do outro lado do hemisfério (cerebral), está um lugar de descanso. À beira do caminho, sorri uma tímida ruela, ornada com arvoredos verde-piscina e um céu de azul-oceano. Em lugar de asfalto, estende-se um tapete aveludado, gostoso de pisar com os pés descalços. Fumaça, poluição e o estrondo desafinado das buzinas não chegam ali. Para lá o vento carrega a voz doce e aguda da criança, enquanto arrisca seus primeiros passinhos. Não passam caminhões carregados de cobranças e chateações... A passagem é destinada aos pedestres que caminham pela vida sem pressa. Ah, que beleza! Como não encontrei antes este bucólico caminho? Preciso mudar meu percurso, deixar de lado esta pressão descarada que me obriga a pensar mais do que viver!
Para começar, melhor deixar de prosa e colocar o cérebro em ponto morto. Ao menos, até amanhã de manhã. Boa no...

Um comentário:

Paul disse...

Pois é Pri.. Como seria bom se vivessemos somente no segundo cenário.. Se todas os pensamentos se aquietassem.. Bjs