Ao que, à própria sorte, lançou seus pedidos
E afogado em delírio ouviu retornar,
O eco de seu clamor, solitário e triste
Até que por fim, desistiu de esperar,
Acreditando receber da vida, apenas desventura
Talvez haja um sopro de mudança à vista
Quando o sol primaveril romper no céu
Em suave alarido, se fizer ouvido
Ao invés de silêncio, sons alegres de festa
E quando esse tempo chegar, permita-se iluminar!
No clarão que o invade, exponha seu íntimo receio
Acalente a esperança em teimosa valentia,
Lance mão de todo inútil preconceito
E se surpreenderá com sua prece respondida
(Priscila P. Mendes)
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